domingo, 3 de junho de 2007

Sétima arte no sétimo dia da semana

Hoje é domingo, pé de cachimbo.

Meu sábado rendeu mais (ou não) do que eu esperava. Não me sucumbi ao Caldeirão do Huck e nem a nenhum programa televisivo, ao invés disso, fui ao cinema, ao esquecido Cine Brasília.

Antes de contar sobre o filme que eu vi, eu fiquei pensando: "fazer um blog é uma coisa muito carente, muito 'me leiam, preciso de atenção' ", tá aí, nem sempre. Por pensar isso, resisti bravamente, durante esses sete anos que possuo internet. Mas agora cá estou, por uma necessidade diferente. Jornalistas devem ser lidos, e eu como aspirante, devo escrever para qualquer um ler. Ao longo dos meses os textos devem ir se modificando (evoluindo, tomara!), se tornando menos biográficos, mais crônicas do alheio.

Tá, o filme: "Cafundó", dirigido por Paulo Betti e estrelado por Lázaro Ramos, conta a história de João de Camargo, um homem que fundiu o catolicismo com o candomblé e mostrou que a cura vem da fé. Além de uma fotografia marcante e quatro kikitos do festival de Gramado, mostra nossos melhores atores negros conhecidos e desconhecidos. Vale a pena, de verdade.

Já que estamos aqui falando de sétima arte, indico também "Princesas", escrita e dirigida por Fernando Léon, aborda o mundo da prostituição e os sonhos e aspirações dessas meninas mulheres de "difícil vida fácil". Uma espanhola, Caye (Candela Peña); outra da República Dominicana, Zulema (Micaela Nevárez). Mesmo idioma, mesma profissão, mesma vontade de mudar.

Bem, por enquanto é isso. Quero ir hoje no Cine Brasília de novo, ver o último dia da Mostra Internacional de Cinema "A vida é mais forte que a AIDS" ...Parece bacana.

2 comentários:

Rique disse...

Meu bem, mal começou e já tá ótimo! Só tende a ficar perfeito! Vc e a KK são minhas ídolas agora! =D

Anônimo disse...

Olha só essa blogueira.
Diários-virtuais, textos soltos em bytes e scrips. Bendita era HTML, Java e afins programados. Dentro da gama http:// podemos ver a escrita que corre sem barreiras de credo, cor, linguagem ou partidos. Gostou? Deixe comentários, ou deixe mesmo que não goste. Isso é liberdade, a liberdade que a imprensa esqueceu e a internet resgatou.
Parabéns Mah!