terça-feira, 26 de junho de 2007

HÁ MAR

Certa vez, contando certa lenda, um certo Deus berrou. Berrou tão forte que o vento estremeceu. Berrou falando “Eu te amo” e fez a brisa do mar...
No mar há amor, há cria, há vida. Há gente ávida pela vida.
Quando se muda para o cerrado o mar se vai, se esvai, se esvazia. Se não há mar, como amar? Se não há vida, como ser ávida por qualquer coisa? Qualquer coisa colorida....
No cerrado o homem é cercado de ilusões, de falsas promessas e de traições. Há tortuosas árvores e tortuosos caminhos. Há espinhos. Há saudade.

*Adeus Brasília?

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