segunda-feira, 4 de junho de 2007

Risíveis Amores

Eu acabei de ler o livro do Milan Kundera. Retiro minhas críticas em parte sobre ele... Risíveis Amores é bom sim. O autor ainda trabalha a idéia do peso, da leveza, da compaixão, o problema é que os textos são pedantes, cansativos. Se arrastam e nos arrastam junto. Mas ainda criam aquelas catarses gostosas da boa literatura.

Os amores são risíveis para não se entitularem trágicos, essa é a jogada de Kundera. Ele fala da falta de comunicação entre os que se amam e o caos gerado nessa ausência.

A falta de diálogo mata os relacionamentos; mas aí me pergunto se tudo realmente deve ser dito, ou se certas coisas devem permanecer nas profundezas do abismo da confusão.

O amor seria mais cômico ou mais trágico? O que é o amor? Porque o amor motiva tantas histórias, tantas inspirações, etc? Acho que é porque o amor é incógnita.

3 comentários:

Henrique César Santana disse...

Sou a favor da verdade. Quero saber de tudo, sempre! Nada de pílula azul.

=*

Clara Espanca disse...

pode ser que o amor nem exista... a gente não sabe

Anônimo disse...

Apenas algo a se viver, sentir e sofrer. E assim nos molda em sua presença ou ausência.