quarta-feira, 18 de julho de 2007

Paris, je t’aime!

Parece que Paris anda me perseguindo. Esses dias me deu uma saudade... Fiquei lembrando de mil coisas, aí um conhecido meu que mora lá veio pro Brasil, aí eu ganhei um lenço parisiense, aí....

Parece chique dizer isso mas nem é. Eu juntei uma grana durante dezessete anos da minha vida e consegui ir até a capital francesa. Sempre, inexplicavelmente sonhei com ela. Fiz francês quando pequena e cantava “Sur le pont d'Avignon” e me imaginava subindo a Torre Eiffel... Tem gente que acha Paris clichê, e é mesmo, que nem o Rio. Mas confesso que me emocionei bastante quando fui a Avignon e andei na tal ponte...

Paris é mais bela por suas singularidades. Suas pontes sobre o Sena, as iniciais de Napoleão incrustadas nelas, suas livrarias-sebos ao longo do rio...Ah, Paris! Vai muito mais além da tal torre, do museu com a Monalisa ou da igreja com os gárgulas...

Aquela cidade, pra mim, é comer chocolate na frente do rio Sena, é beber cerveja em saco de pão do lado da Sorbonne , é ver fogos em um trilho de trem abandonado ou simplesmente encarar um metrô cheio depois da festa da Bastilha, com direito à luzes da torre e música clássica.

A cidade luz é a simplicidade do caminhar pela Champs-Elysees, é o que está fora dos roteiros turísticos.

Um comentário:

Salve Jorge disse...

Paris
Segunda vez de que falo dela hoje
Passei por aquelas cercanias
Em tempos consumidos
E resguardados na memória fria
Eram belos dias, esses idos
Dias frios
Me agrada o frio
Nem tanto Paris
Que muito me lembrou São Paulo
Uma grande metrópole cheia de um cotidiano atribulado
Apaixonei-me na verdade por Veneza
Não menos clichê, concordemos...

Mas apaixonei-me pela tua PAris
E pela tua arte cotidiana de lá estar
Talvez se tivessemos entrecruzados nossos caminhos por lá
E por lá eu tivesse me apaixonado
Mas como não foi o caso
Sigo apenas me apaixonado pelas tuas palavras
Pelas tuas sintaxes e semânticas
Pelas suas artes de cotidiano...