domingo, 22 de julho de 2007

Férias

As férias são cruéis para os estudantes de jornalismo. A gente dá um tempo desses papos de Indústria Cultural, a nova asneira da Veja, ou a matéria bacana da piauí. Há dias ando numa falta de inspiração monstra e até pedi ajuda para um grande amigo meu [ver texto abaixo], mas ainda assim não possuo negritos para pôr aqui. Pensei na minha própria auto-censura também. Não escrevo várias coisas, pois elas podem parecer tão reais, que não quero ter que me explicar mais tarde. Esse é o perigo da verossimilhança. Às vezes não é mera coincidência não. Em uma semana volto pro meu curso e quem sabe assim me inspiro um pouco mais. Além de tudo, esses meus novos ares de repartição pública não inspiram muito não; é muita burocracia. Os textos devem ser leves para voarem para todos os cantos. Menos ar-condicionado e mais ação! Em busca de novos escritos...

5 comentários:

Anônimo disse...

agora você está afogada em uma repartição também?
pra mim, SOBRE o que escrever é sempre difícil, oh vida, oh azar

ps: ana do paulo

Anônimo disse...

e dá-lhe volta às aulas!

será que agora o curso engrena? torna-se uma coisa bem agradável?

tomara!


bjos

Anônimo disse...

Não acredito nessa história de não ter sobre o que escrever, além de punhetagem governamental. Isso é apenas um auto-boicote! Maíra é capaz de escrever qualquer coisa que dê na telha ou que caia dela.
Até sobre dor de barriga.

Beijos

Marjorie Chaves disse...

Bom, se lhe serve de consolo, a inspiração é realmente um problema de muitos! Ou a liberdade para outros...

Clarice diz de si sobre o ato de escrever... e serve para nós:

"Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade."

Acho que te serve.

Beijos

Henrique César Santana disse...

A pergunta do Ian a gente faz a cada início de semestre e repete no final, projetando para o futuro: "será que no próximo semestre...".

Sorte pra gente!