Seis e meia da noite.
Brasília é um negro azul marinho, cheia de luzes amarelas transeuntes.
Os invisíveis pedestres se banham com a lama.
As buzinas estão surdas de tanto gritar.
Rios de carros pedem passagem nas largas avenidas de Lúcio Costa.
E eu, exausta, me enjôo, no apertado Pálio prata de vidros embaçados.
Brasília é um negro azul marinho, cheia de luzes amarelas transeuntes.
Os invisíveis pedestres se banham com a lama.
As buzinas estão surdas de tanto gritar.
Rios de carros pedem passagem nas largas avenidas de Lúcio Costa.
E eu, exausta, me enjôo, no apertado Pálio prata de vidros embaçados.
4 comentários:
Fujamos na primeira oportunidade dessa Claustrofobia Urbana
Brasília (trilha)
(de) Pedestres
(Mestres das) Buzinas
(Sina dos)Carros
(Amarro) Eu (Caro)
Embaçados (abraçados)
Parênteses entre os começos...
E nos apertamos
Cercados por uma multidão de vidas pequenas
Com almas que não se tocam
Apenas se molham na frieza indiferente da chuva
Chove chuva... chove sem parar! Quanto ao embaçado dos vidros dos carros, escrevo palavrinhas de amor neles e deixo o vento apagar.
Beijos...
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