segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Sacudindo

"Quem pode pode, quem não pode se sacode." Eu tô aqui me sacudindo.

Esse final de semana foi o segundo e último, em que Sassaricando - E o Rio inventou a Marchinha se apresentou na cidade. O musical, com nomes de peso como Eduardo Dussek e Soraya Ravenle, deixou Brasília borbulhando.

Os ingressos evaporaram e mais uma vez eu perdi um espetáculo na Caixa Cultural. Eu não tenho tempo de ir na bilheteria em dia semana às 13h. Me disseram que é esse horário, porque eu mesma até hoje não conseguir ligar pra lá. Só dá ocupado.

Mas quem teve sorte e tempo viu o lindo espetáculo produzido pelo mestre Ségio Cabral e por Rosa Maria de Araújo, com as saudosas marchinhas de carnaval.

Eu amo marchinha. Sou nostálgica até o talo e com música não seria diferente.Apesar das politicamente incorretas como Cabeleira do Zezé e O teu cabelo não nega, eu adoro e canto todas, apesar do preconceito imbuído em algumas.

Mesmo não vendo, eu sei que esse baú musical [que é uma homenagem a João de Barro, o Braguinha, que faria 100 anos em março deste ano] abalou Bangu e Brasília.

2 comentários:

Marjorie Chaves disse...

Boa sacada a sua! No meu caso, não é nem que não consigo comprar imgresso, eu simplesmente sou desinformada e desatenta. Sempre perco as coisa boas! rsrsrsrs...

As marchinhas me dividem. As vezes me parecem tão tolas, as vezes uma poesia tão singela. Mas muito bem lembrado o caráter preconceituoso que algumas carregam.

Seja como for, elas fazem história!

Beijos.

Daniel Mello disse...

Politicamente incorretas?
Penso mais que são coisas de um outro tempo, de valores diferentes. Importante lembrar que preconceito nunca está nas palavras, mas no coração.
Fora que a intenção do carnaval e suas marchinhas é(era) assim mesmo,fazer graça dos símbolos e tabus que flutuam na sociedade.
Funciona tão bem que ninguém esquece a cabelera do zezé.

Salve nossa arte popular, irônica e pseudoingênua. Algo que realmente se merece nostalgiar.