Só não são tão boas quanto os filmes do festival. As festas de abertura e encerramento são um prato cheio pra quem quer ver gente famosa ou quase-famosa, expor a figura ou simplesmente comer uns salgadinhos de graça. Ontem eu tava lá no Teatro Nacional, e me diverti um bocado.
Coxinha, empada e gente se matando por uma tulipa de cerveja. Todos os típicos da cena “eventos de graça” estavam lá [inclusive eu!]. Só faltou o cara do incenso.
Mas os filmes que interessam. Repasso alguns dos vencedores da Mostra Competitiva [Prêmios Oficiais]:
21 - Quarta-feira
Um ridículo em Amsterdã [de Diego Gozze, 13 min, SP].
Espalhadas pelo ar [de Vera Egito, 15 min, SP]: Um absurdo não ter levado nada.
Amigos de risco [de Daniel Bandeira, 88 min, PE]: Outra injustiça...
22 - Quinta- feira
Café com leite [de Daniel Ribeiro, 18 min, SP]: Levou o Prêmio Aquisição Canal Brasil, mas acho que não foi o suficiente.
Décimo segundo [de Leonardo Lacca, 20 min, PE]: Melhor direção. O diretor agradeceu a quem gostou e a quem não gostou. O prêmio foi um cala a boca nas vaias da quinta-feira.
Meu mundo em perigo [de José Eduardo Belmonte, 92 min, DF]: Melhor ator, Melhor ator coadjuvante. Ver o ator Eucir de Souza chorando de novo deu gosto. Foi um choro de alegria, como disse o próprio.
23 – Sexta-feira
O presidente dos Estados Unidos [de Camilo Cavalcante, 23 min, PE].
Uma [de Nara Riella, 13 min, DF].
Cleópatra [de Júlio Bressane, 116 min, RJ]: Melhor filme, Melhor atriz, Melhor Fotografia, Melhor Direção de arte, Melhor Trilha sonora, Melhor som. O exagero de prêmios do filme de Bressane revoltou a platéia do Teatro Nacional. As tímidas vaias se tornaram coletivas com o anúncio de Melhor Filme.
24 – Sábado
Enciclopédia do inusitado e do irracional [de Cibele Amaral, 17 min, DF]: Melhor ator. Wolney de Assis [que também está em Meu mundo em perigo] me encantou no curta de Cibele Amaral.
Trópico das cabras [de Fernando Coimbra, 23 min, SP]: Melhor direção, Melhor atriz, Melhor fotografia. Levou um tantão de prêmio. Vai entender...
Falsa loira [de Carlos Reichenbach, 101 min, SP]: Melhor atriz coadjuvante - Djin Sganzerla, filha do cineasta Rogério Sganzerla.
25 – Domingo
Tarabatara [de Julia Zakia, 23 min, SP]: Deviam ter dado mais atenção ao curta 35 mm de Julia...
Eu sou assim – Wilson Batista [de Luiz Guimarães de Castro, 16 min, RJ]: Melhor montagem. Ganhou também no Júri Popular. Junto com Espalhadas pelo Ar e Café com Leite, foi meu curta predileto.
Chega de Saudade [de Laís Bodansky, 92 min, SP]: Melhor direção, Melhor Roteiro. Vencedor no Júri Popular. Vai bombar na telona em 2008.
26 – Segunda
Busólogos [de Cristina G. Muller, 12 min, SP].
Eu personagem [de Zepedro Gollo, 16 min, DF].
Anabazys [de Paloma Rocha e Joel Pizinni, 90 min, RJ]: Melhor montagem, Prêmio especial do Júri. As falas de Antônio Pitanga explicam porque as pessoas continuam a fazer cinema: “Viva Glauber!”.
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