quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Fins dos tempos

Terror e pânico. Acabo de sair dos tópicos da comunidade UnB – Universidade de Brasília. Com o perdão da palavra, só merda.

Um tópico mais imbecil com outro, cheios de asneiras. Um vem o papo de “ah porque cotas para negros é injusto, só negro rico entra na UnB” e blá blá blá. Aquele discurso fraco que já conhecemos. Nem me dou o trabalho de repetir minha posição, falada [escrita] aqui zilhões de vezes.

Outro vem dizer do Dia da Consciência Branca. Putz, como uma pessoa dessa passa no vestibular “da melhor instituição de Ensino Superior de Brasília”? Aí sempre tem um erro para usar o exemplo da camisa 100% branco. Já disse: quando você é o opressor isso se torna mais totalitário ainda; sendo negro, oprimido, isso serve de bandeira e resistência. Resistência como o “Orgulho Negro”. No mesmo tópico, alguém diz que é errado o Movimento Negro pregar o Orgulho Negro, já que não existem raças e blá blá blá.

Repito: o racismo só pode ser combatido se as diferenças forem assumidas. Raça pode até não existir, mas as diferenças étnicas existem, e são elas, que não são aceitas pelas sociedades.

Ler o mar de asneiras escritos pelos estudantes da UnB me assusta e me revolta. É o fim.

3 comentários:

Salve Jorge disse...

"Todos iguais
MAs uns mais iguais que os outros"

Diversidade
Universidade
Diverso
Universo

"Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou.."

Não esqueça
Dessas besteiras
Não sserão as últimas
Assim como não foram as primeiras
Não são ínfimas
Mesmo se são grosseiras

"Say loud
I´m black
And i´m proud"

Negro é lindo
Negra linda
E a luta não finda
E mobilizar-se é sempre bem-vindo
E na mistura das cores
É que jaz o que interessa...

"Essa menina mulher da pele preta
Não está me deixando dormir sossegado..."

Beijos doida...

Daniel Mello disse...

"Povo, etnia ou ainda grupo étnico, refere-se a um grupo de seres humanos unidos por um factor comum, tal como a nacionalidade, etnia, religião, língua, bem como demais afinidades históricas e culturais. Desta forma, um indivíduo negro, brasileiro e não-quilombola, pertence à etnia brasileira, surgida a partir do encontro das inúmeras culturas que povoaram o país."
"O conceito de raças humanas foi usado pelos regimes coloniais e pelo apartheid (na África do Sul), para perpetuar a submissão dos colonizados; actualmente, só nos Estados Unidos se usa uma classificação da sua população em raças, alegadamente para proteger os direitos das minorias."

ministro osmar disse...

Esse negocio de cor´não existe ou não deveria existir,pois para Deus não existe negro, branco, amarelo ou vermelho.
Todos nos somos iguais perante Ele.