segunda-feira, 2 de junho de 2008

Um dia de caos

No mês passado, o Distrito Federal atingiu a absurda marca de 1 milhão de carros, praticamente um veículo para 2 habitantes. A ilha concreta (Brasília e seus arredores) está inundada de automóveis, e quando o transporte público - ineficiente - pára, o caos toma conta.

Hoje acordamos sem ônibus. Nove mil motoristas e cobradores reivindicam reajuste salarial de 20%, redução da jornada de 40 para 36 horas semanais, entre outros. Eles possuem todo o direito de luta, mas me bate um desespero ver um monte de gente plantada nas paradas de ônibus, torcendo por um milagre ou uma por uma carona e quando chegam no trabalho, quando chegam, atrasados e exaustos, ainda escutam desaforos dos chefes, incompreensíveis com seus carros 0km na garagem.

O Governo do Distrito Federal soltou na capa do Correio Braziliense que concordou em reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre o óleo diesel para evitar o aumento das passagens; só não disse a grana que rola solta entre os proprietários das empresas de ônibus, o que explica, em partes, o baixo salários dos empregados.

O metrô transbordou de gente pela manhã, o que deve se repetir no fim da tarde. Os funcionários do Itamaraty foram liberados pouco depois das 14 horas, para facilitar a volta para casa. Infelizmente nem todos possuem essa sorte.

Amanhã, tudo indica que as coisas voltam ao normal: ônibus e metrôs cheios, carros insandecidos pelas ruas e muita gente andando a pé, para economizar o preço absurdo de uma das passagens de ônibus mais caras do país.

2 comentários:

Eduardo Ferreira disse...

pior do que ouvir reclamações é saber que uma funcionária que more em Brazlândia é comentada em plena copa pela sua falta:

"assim nós descobrimos quem se compromete com o trabalho e quem não"

filhos de uma puta (pedindo perdão a classe de mulheres que nada tem com a expressão)

Salve Jorge disse...

Carro
Caro
Claro
Corro
Socorro
Só corro
Esporro
Ou morro
Escarro
Mas forro
Pronto pro forno
De novo...