quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Parte 7 - O Peru!





Cuzco
A Capital do Império Inca


O “umbigo do mundo”, segundo os Incas, é um dos locais mais belos da viagem. Uma cidade cheia de Sol - com turistas de todos os cantos do mundo - colorem Cuzco.

No centro, encontramos la Plaza de Armas, ponto de encontro de gente de todo planeta que provavelmente vai para Machu Picchu. Cuzco tem diversos pontos turísticos bacanas, mas sem dúvida, o que marca a cidade é sua agitada vida noturna.

Ao chegar na Plaza de Armas acontece o impossível: as pessoas oferecem drinks de graça caso visite a casa noturna delas. E assim começa a peregrinação de boate em boate. Normalmente, os drinks oferecidos são os clássicos Cuba Libre e Vodka com Sprite. O melhor lugar, na minha opinião foi o Mama África (mesmo com as músicas repetitivas). Há outros muito bons espalhados pela praça, tem gosto que agrada rock, reggae, pop é só escolher!

Em Cuzco, o pessoal começa a se preparar para a trilha. Mantimentos como biscoito, chocolate e água são fundamentais. Quem encara a caminhada de 4 dias só curte a capital Inca um pouquinho, mas eu, que fiquei lá mais tempo, tava quase me sentindo da terra. Andei pelas ruas sozinha e conheci uns lugares bem legais. Cuzco tem essa vantagem: por ser umbigo do mundo, acolhe todos, com muito carinho.

“A trilha”
Simbólica

Minha trilha foi simbólica.E como havia dito antes, escolhi a de dois dias já sabendo da minha disposição física, daí saímos de Cuzco rumo aos Muros de Moray (ao lado). Terrenos agrícolas circulares impressionam pela forma e tamanho.

A caminhada começa e só são três horinhas e meia debaixo do sol quente. Enquanto isso, o pessoal da outra trilha tá no seu terceiro dia de trilha, com direito a muito frio e bolhas nos pés.

Mas bem, nós, passamos pelas Salinas de Maras, um lugar belíssimo, em que mais de 400 salinas estão em atividade. O sal brota da terra. Coisa que só dava pra ver no Peru.

Lá de cima das Salinas já dava pra ver o Vale Sagrado dos Incas. Sagrado, pois era muito fértil, graças ao rio Urubamba (que pode ser visto lá de Machu Picchu também).

Depois de um almoço delicioso (coisa rara) vamos para Ollantaytambo, um pequeno vilarejo em que as ruínas são destaque e de lá pegamos um trem, rumo à Águas Calientes, cidadezinha que está nos pés da montanha. É lá que os turistas, rumo à cidade perdida, dormem e se alojam. Águas Calientes é minúscula e até charmosinha; suas ruelas e albergues com ar de interior deixam a gente em casa...






próximo capítulo: enfim, Machu Picchu.
*imagens: maíra brito

3 comentários:

Salve Jorge disse...

Umbigo do mundo
Esse Peru
Que trazes tu
É danado de profundo
E fecundo
Com tanta trilha
A noite que fervilha
TAnta maravilha
Que eu ainda hei de conhecer...

Anônimo disse...

Ahhh... e hoje eu ainda vi suas fotos....Inesquecível, cada vez mais.

:*

Anônimo disse...

''Cuscooooo, qual é o seu nome?!''

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